Presidente Prudente avança na implantação de mosquitos da dengue geneticamente modificados

A cidade de Presidente Prudente foi selecionada pela WMP (World Mosquito Program) Fiocruz para estabelecer uma estratégia no combate à dengue, sendo ele o método Wolbachia. Esta abordagem envolve a liberação de mosquitos da dengue infectados com a bactéria Wolbachia, para reforçar as medidas de prevenção da doença da região.

O método impede que os vírus da dengue se repliquem dentro do mosquito Aedes Aeghypti, reduzindo a transmissão da doença. A partir de janeiro de 2025, a cidade começará a receber os primeiros lotes de ovos infectados com a bactéria, vindos do Rio de Janeiro. Esses ovos, já com a Wolbachia, serão usados para criar tanto machos quanto fêmeas de mosquitos, conhecidos como ‘Wolbitos’.

A produção dos microrganismos será realizada em uma biofábrica, que será construída no antigo prédio do Centro de Fisioterapia do Idoso, no Jardim Everest. A usina contará com a colaboração da Fundação Fiocruz para garantir a criação e liberação dos mosquitos. As obras devem estar concluídas até dezembro de 2024, para funcionar conforme o cronograma estabelecido, contando com servidores do município, do Estado e técnicos da própria Fiocruz.

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Nesta quarta-feira (28), foram discutidos os trâmites para a construção dessa nova instalação em reunião com a presença do secretário de saúde, Breno Erbella, do secretário de obras, Mateus Grosso e do líder institucional do WPP Fiocruz, Diogo Chalegre.

Durante 20 semanas, os Wolbitos serão liberados em Presidente Prudente, contribuindo para a redução da população de mosquitos transmissores da dengue.

Além deste método, estão sendo utilizadas as ovitrampas, armadilhas que coletam ovos de Aedes Aeghypti, para posteriormente, serem levadas para estudos. As armadilhas são instaladas em pontos estratégicos e posteriormente recolhidos para secagem e contagem.

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