O comando do 14º Grupamento de Bombeiros soltou um informe em suas redes sociais e a imprensa, sobre os cursos intitulados “Um dia de Herói”, “Bombeiro Mirim” e “Bombeiro Aprendiz”, divulgados em redes sociais e através de panfletagem não tem relação nenhuma com a Corporação.
“Os referidos cursos e atividades NÃO são atividades de Educação Pública institucionais desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Informamos que são ações de empresas privadas, sem vínculo com nossa instituição.
O 14º Grupamento de Bombeiros realiza atividades de Educação Pública através de Campanhas, Palestras, Simulados e notadamente através do Programa Bombeiro Educador – PBE.
O programa é desenvolvido com alunos do 4º ano do ensino fundamental I e visa prevenir acidentes com crianças, através de seis encontros, onde são orientadas sobre as prevenções de acidentes no lar, fenômeno do fogo, telefones de emergência e trânsito.
Somente nessas atividades oficiais, no ano de 2024 fora atendidos 5978 alunos, em diversos munícipios da região, 223 entrevistas educativas, 1438 palestras educativas e 129 simulados educativos, todos feitos por Bombeiros militares, de forma totalmente gratuita em todas as etapas.”
ALERTA
Apesar de não se caracterizarem como golpes, tais cursos que tem sido divulgados, principalmente nas redes sociais, oferecem uma pequena parte do serviço para as crianças, mas posteriormente cobram dos pais, valores relativamente altos, para dar continuidade as atividades.
Os cursos tem diversas reclamações, inclusive no site Reclame Aqui. Em alguns casos, os organizadores levam até cobras para que sejam mostradas às crianças. É importante ficar alerta e ressaltar que estes cursos não são do Corpo de Bombeiros.
FOTOS PARA AGêNCIA DE MODAS
Os golpes plausíveis que exploram crianças e até mesmo adultos, e que já ocorreram em Presidente Prudente, são “agências de modelos” que fazem ensaios gratuitos com crianças e oferecem um contrato de 12 meses, para as crianças serem agenciadas por elas.
Nesse contrato, é cobrado dos pais um valor entre R$ 1.200,00 a R$ 3.500,00 , para que a agência, que geralmente é de São Paulo, ou outra capital estadual, busque trabalhos de fotografias em revistas e publicidades, e dê todo suporte em viagens à criança e um responsável, além de tirar mais fotos das crianças.
Nesses casos, os trabalhos nunca vem, e o dinheiro “investido” desaparece.
É importante ressaltar que as fotos das crianças ficam com agência e não se sabe como são usadas, durante o contrato ou após o seu término. Os pais devem ficar alertas sobre esses casos, que geralmente são anunciados nas redes sociais, de forma bem atrativa.
