Desde o início da Pandemia da Covid-19, os avanços e regressos das fases de flexibilização da quarentena acabaram impactando diretamente as atividades comerciais, e logo, a economia de todo o país.
Em Presidente Prudente, com base nas informações que chegam até o Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente (Sincomércio), cerca de 30 lojas do centro da cidade foram fechadas durante este período, que se estende de março de 2020 aos dias atuais.
Com a região por vários momentos na fase vermelha, que inclusive, se somados resultam em aproximadamente quatro meses, o comércio sofreu prejuízos extremos.
Durante esta fase mais restritiva da Pandemia, a determinação da suspensão das atividades dos estabelecimentos não essenciais pelo Plano SP, levou a queda drástica de vendas, e logo, a falta de dinheiro dos proprietários para o pagamento de contas ou funcionários.
Diante disto, segundo o Sincomércio, os estabelecimentos que não tinham capital de giro suficiente para se manter no período de restrição das atividades, acabaram tendo que fechar as portas definitivamente.
Em consequência ao fechamento das lojas, o número de desemprego aumentou, segundo o Presidente do Sincomércio Vitalino Crellis. “Só em nosso banco de currículos temos hoje, cerca de 2 mil pessoas. Esses currículos ficam a disposição dos empresários, caso queiram fazer contratações”, destacou Crellis.
Ações do Sincomércio
Além de garantir um espaço para divulgação dos currículos dos desempregados, o Sincomércio também vem intensificando as ações de apoio aos comerciantes, além do contato com representantes do Governo Estadual e Prefeitura Municipal para amenizar os prejuízos deste período complicado.
Foram criados canais de comunicação, como grupos no WhatsApp e divulgadas matérias informativas nas redes sociais, a fim de informá-los quanto às normas estabelecidas pelo Governo Estadual, horários de funcionamento, entre outras orientações para evitar problemas com a fiscalização.
Ainda segundo o Sincomércio foram realizadas campanhas comerciais gratuitas, impulsionando as datas comerciais para que os lojistas garantissem outras formas de comercializar seus produtos, mesmo com o comércio parcialmente fechado.
Com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), também foram enviados diversos ofícios contendo sugestões e solicitações para reverter a situação ao Governo Estadual e Municipal, inclusive, realizadas reuniões com empresários e representantes da prefeitura, a fim de buscar soluções.
Vale destacar, que na tarde desta sexta-feira, 05 de fevereiro, o Governo do Estado anunciou o avanço da Região de Presidente Prudente para a fase amarela.
Na fase amarela, as atividades comerciais consideradas não essenciais podem funcionar até às 22h, entretanto, com limite de ocupação de 40%. Já no caso de bares e restaurantes, a venda de bebidas alcoólicas só é permitida até às 20h.