Câmara pede intervenção do MP para aumento de leitos de UTI Covid-19

A Câmara Municipal de Presidente Prudente solicitou ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) intervenção junto ao Governo do Estado para o aumento do número de leitos disponíveis de UTI com atendimento exclusivo de casos de Covid-19.

O pedido, feito por meio de ofício assinado pelo presidente da Casa de Leis, vereador Demerson da Saúde, também pede que a Promotoria visite pessoalmente hospitais da região para contrapor o que é informado pelo Departamento Regional de Saúde (DRS-XI) sobre a real quantidade de leitos disponíveis da região e “a situação na ponta”.

A questão abordada junto ao MP-SP também foi encaminhada para a própria direção do DRS-XI, bem como para o Conselho Municipal de Saúde.

“Este Vereador recebeu a informação de que são mantidos apenas leitos de UTI exclusivos para Covid-19 em outras cidades da região, como Presidente Venceslau, Presidente Epitácio e Dracena, mas na capital regional os mesmos foram desativados”, citou. “O Departamento Regional de Saúde aponta uma existência de vagas disponíveis nestes hospitais da região, mas, na prática, estas unidades estão com os leitos completamente ocupados”, alerta Demerson da Saúde.

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O presidente da Câmara lamenta que, “ao contrário do que deveria ocorrer” já que é a maior cidade da região, pacientes de Presidente Prudente, “quando existem as vagas”, “são transferidos para cidades menores e sem a mesma estrutura médica e hospitalar que existe na capital regional ou ficam internados nas UPAs da cidade”.

No ofício, o chefe do Legislativo prudentino, ao citar o assunto como “uma grave questão de saúde pública”, ressaltou o aumento do número de casos de contaminação pela doença, além da variante Ômicron. “Dados, aliás, que podem ganhar novos contornos nas próximas semanas com o fim das férias, retorno de estudantes de universidades, além de crianças e adolescentes de volta às aulas”, ponderou.

Demerson da Saúde também mencionou que o próprio Ministério Público recomendou ao município a intensificação da fiscalização em eventos, locais de festas, shows, bailes e em estabelecimentos comerciais; e, ainda, que o MP-SP citou o aumento da demanda nos serviços primários de saúde realizados pelo município por meio das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

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