GOLPE DO PIX: Golpista envia comprovantes falsos à lanchonete e dá prejuízo de R$ 634,00 em Presidente Prudente

Um homem de 27 anos foi preso em flagrante no último sábado, 29 de março, após aplicar o “golpe do PIX” em uma lanchonete no bairro Jardim Tropical. O caso foi registrado pela Polícia Militar após denúncia do proprietário do estabelecimento, que sofreu prejuízo de R$ 634,00 com comprovantes de pagamento falsos.

Modus operandi
De acordo com o Boletim de Ocorrência, o suspeito agia da seguinte forma:

  1. Fazia pedidos de lanches via WhatsApp para entrega em domicílio
  2. Enviava comprovantes de PIX adulterados como “prova” de pagamento
  3. Utilizava diferentes números de telefone e dados bancários em cada transação

O comerciante só percebeu o golpe quando um pagamento de R$ 215,00 não caiu em sua conta. Ao verificar os extratos, constatou que nenhuma das transações anteriores havia sido efetivada, embora tivesse recebido comprovantes de todos os pedidos.

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Flagrante policial
Durante o atendimento à ocorrência, os policiais testemunharam o criminoso enviar nova mensagem perguntando sobre o pedido. Os militares então se dirigiram ao endereço de entrega cadastrado, onde o suspeito confirmou estar aguardando um lanche.

Na delegacia, o homem admitiu o crime e revelou que um cúmplice no Paraná era responsável pela fabricação dos comprovantes falsos. Segundo ele, o parceiro cobrava 50% do valor fraudulento pelo serviço. As mensagens entre os dois foram encontradas no celular do detido.

O acusado foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil e responderá por estelionato, crime previsto no artigo 171 do Código Penal, com pena de 1 a 5 anos de prisão.

Dicas de segurança
A Polícia Civil recomenda alguns cuidados por parte dos comerciantes ao realizar vendas via pix:
– Sempre conferir o extrato bancário antes de liberar entregas;
– Desconfiar de clientes que alteram constantemente dados de pagamento;
– Implementar sistemas de confirmação automática de transações;

O caso serve de alerta para comerciantes que aceitam PIX como forma de pagamento, principalmente em vendas por aplicativos de mensagem. A Polícia Civil investiga possível atuação da mesma quadrilha em outros estabelecimentos da região.

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