Hospital Veterinário da Cidade da Criança realiza soltura de corujas

Dois exemplares de suindaras (Tyto furcata) foram devolvidos à natureza após serem resgatados pela Polícia Ambiental ainda filhotes. A soltura as aves ocorreu depois de passarem por um período de reabilitação no Hospital Veterinário da Cidade da Criança.

A suindara também é conhecida como coruja-das-torres, coruja-da-igreja ou rasga mortalha. O nome popular tem origem no hábito de nidificarem, ou seja, formar ninhos em torres de igreja. São animais de hábitos noturnos e usam principalmente a audição para caçar.

A médica veterinária Érica Silva Pellosi conta que as aves permaneceram sob os cuidados da equipe por cerca de um mês. “Nesse tempo, foi ensinado a elas como voar e caçar. Realizamos a soltura quando observado que estavam aptas a voar e já sabiam se alimentar”.

Cabe ressaltar que todo animal encaminhado ao zoológico por um órgão competente, como a Polícia Ambiental, passa por uma avaliação clínica para determinar o estado de saúde. “Ambas estavam bem, não eram filhotes tão novinhos, já estavam em fase de deixar o ninho. Dessa forma, foram alocadas em recintos da quarentena onde eram monitoradas e começaram a passar pelo processo de reabilitação para soltura”.

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O Hospital Veterinário frisa ainda que manter animais no zoológico é o último recurso, uma vez que alguns podem ser reabilitados para soltura. “Outros adquiriram limitações, como amputações, problemas de visão, ou são incapazes de buscar alimento. Nesses casos, quando o animal não pode mais viver sozinho e depende de cuidados humanos, ele fica no zoológico, onde recebe cuidado e conforto para ter uma vida melhor”, explica a veterinária.

A soltura foi realizada pela veterinária, bem como pela bióloga Isabela Alves de Lima Sakita. A área escolhida passou por uma avaliação prévia, onde foi observada a presença de animais da mesma espécie, disponibilidade de alimento, entre outros fatores. “É possível que elas permaneçam nos arredores da Cidade da Criança por ser um local ideal para a vida desses animais”, conclui Érica. (Colaboração – AI/Cidade da Criança)

Fonte: Secretaria de Comunicação

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