Em assembleia na quarta-feira (27), jornalistas e radialistas que trabalham na TV Fronteira, CBN, G1 e portal de notícias do Grupo Paulo Lima, em Presidente Prudente (SP), aprovaram manifesto em defesa dos empregos e uma série de ações para impedir demissões diante das notícias sobre término, em janeiro de 2025, do contrato de retransmissão de sinal gerado pela Rede Globo. O Sindicato dos Jornalistas e dos Radialistas solicitaram à empresa reunião de emergência para os próximos dias.
Mais 120 profissionais estão apreensivos, muitos dos quais tomados por crises de ansiedade motivada pela possibilidade de perderem o emprego.
Com essa situação insustentável, as categorias encontram-se em estado de greve para alertar que não admitirão qualquer demissão. E agora buscam esclarecer a sociedade sobre os impactos que as demissões podem ocasionar.
Segue a íntegra do Manifesto em defesa dos empregos:
Em defesa dos trabalhadores do Grupo Paulo Lima: NENHUMA DEMISSÃO!
Mais de 120 jornalistas e radialistas que trabalham nos veículos de imprensa do Grupo Paulo Lima, em Presidente Prudente, sentem-se assombrados com o fantasma do desemprego diante de notícias do término, em janeiro de 2025, do contrato de retransmissão de sinal gerado pela Rede Globo.
Desde final de outubro, quando a situação foi noticiada em outros meios comunicação, sem nenhum comunicado do Grupo Paulo Lima, as/os funcionárias(os) que atuam na TV Fronteira, G1, Globo Esporte, CBN e portal de notícias não sabem como será o amanhã.
Por isso, no dia 13 de novembro, em assembleia organizada por seus sindicatos, jornalistas e radialistas decidiram estabelecer estado de greve em defesa dos empregos. O estado de greve é um alerta das categorias de que estão unidas para não admitirem qualquer demissão.
A garantia desses postos de trabalho é fundamental para a subsistência das famílias de mais de uma centena de trabalhadoras(es), que são contribuintes e movimentam a região de Presidente Prudente.
Mais que isso. Informação jornalística local de qualidade é essencial para o bem estar da sociedade e da democracia. Essa qualidade depende de equipes de cobertura jornalística, com atuação reconhecida pela comunidade, formadas por repórteres, cinegrafistas, operadores de estúdio, redatores, editores, designers, produtores, pessoal administrativo, motoristas e outras(os) profissionais que possibilitam levar informação jornalística a 56 municípios da Região Oeste do Estado de São Paulo.
É importante que entidades representativas e institucionais, movimentos sociais e populares, se solidarizem na defesa das trabalhadoras e trabalhadores do Grupo Paulo Lima.
SOLIDARIEDADE ÀS TRABALHADORAS E TRABALHADORES DO GRUPO PAULO LIMA!!
Fonte: Sindicato dos Jornalistas de São Paulo