Nesta sexta-feira, de 14 de fevereiro, equipes da Polícia Militar Ambiental realizaram fiscalização de pátio madeireiro de uma empresa de Pirapozinho com vistas a combater a exploração e comercialização clandestina de madeiras nativas da região norte do país.
As equipes, acompanhadas da proprietária (uma mulher de 47 anos) e funcionários da empresa, realizaram a aferição do saldo físico que acusou um volume total de 323,2791metros cúbicos que foram confrontados com o volume do saldo virtual do sistema DOF (documento de origem florestal) que continha um volume de 379,2961 metros cúbicos.
Diante do constatado foram elaborados quatro Autos de Infração Ambiental, sendo três na modalidade advertência: por ter em depósito 3,0988 metros cúbicos de madeiras sem licença válida para o armazenamento; por vender 2,7157 metros cúbicos de madeiras sem licença válida para todo o tempo da viagem e por ter em depósito 2,8189 metros cúbicos de madeiras sem licença válida para o armazenamento.
Já o quarto Auto de Infração Ambiental foi lavrado no valor R$ 13.981,38, por vender 46,6046 metros cúbicos de madeiras sem licença válida para todo o tempo da viagem.
Ambas as notificações foram confeccionadas conforme parágrafo 1° do artigo 47 da Resolução SIMA nº 05/21. A madeira que estava irregular foi apreendida e depositada no pátio da empresa a título de fiel depositário até o final do processo. A notícia crime será oficiada a polícia judiciária de Pirapozinho/SP, por “in tese” infringir o disposto no artigo 46 da Lei Federal n° 9.605/98 – Lei de Crimes Ambientais.
