A mulher de 36 anos encontrada viva dentro de um túmulo no cemitério municipal na cidade de Visconde do Rio Branco, na zona da mata mineira, na última terça-feira, 28 de março, pode ter ficado mais de 10 horas enterrada. A informação foi confirmada ao Estado de Minas nesta quarta-feira (29/3) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Conforme informações iniciais da investigação, a vítima foi colocada no local por vingança em decorrência de um desacerto referente a uma arma de fogo e drogas. A princípio, a mulher teria extraviado entorpecentes que guardou para uma dupla de criminosos, que tentaram matá-la.
Nesse sentido, o tempo que ela ficou presa dentro da estrutura é uma estimativa das autoridades. “A Polícia Civil calcula que ela tenha ficado enterrada entre 8 e 10 horas”, afirma a assessoria da instituição policial.
“Ela apontou dois suspeitos, os quais foram devidamente identificados. Neste momento, tanto a Polícia Civil quanto a Militar procuram os dois autores visando prendê-los em flagrante delito”, contou ontem o delegado Diego Candian Alves, da Delegacia Regional de Polícia Civil em Ubá-MG. Eles ainda seguem foragidos.
PM ouviu gritos de socorro
Inicialmente, a Polícia Militar foi chamada após os coveiros notarem que um dos túmulos estava fechado com cimento fresco e tijolos, sendo que ao lado havia marcas de sangue. Os policiais ouviram gritos de socorro vindo de dentro do túmulo e, então, decidiram quebrar a estrutura, quando localizaram a vítima com lesões na cabeça e sinais de desidratação.
A mulher foi encaminhada para o Hospital São João Batista, em Viçosa, onde deu entrada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). O Estado de Minas tentou contato com a unidade para obter uma atualização do quadro de saúde dela, mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: Estado de Minas
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