Na tarde desta terça-feira, 25 de janeiro, aconteceu a 2º Conferência Municipal de Saúde Mental de Presidente Prudente, em alusão ao ‘Janeiro Branco’, mês destinado aos cuidados relacionados à saúde mental. Realizado no anfiteatro da Fapepe/Uniesp, o evento teve como tema central ‘Fortalecer e garantir políticas públicas: o SUS, o cuidado de saúde mental em liberdade e o respeito aos direitos humanos’, com palestras ministradas pelos profissionais Khrysantho Muniz e Roxane Alencar Coutinho.
A mesa foi composta pelo secretário Municipal de Saúde (Sesau), Delton Ferraz, representando o prefeito Ed Thomas, pela presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lucimara Rodrigues, como representante do vice-prefeito Izaque Silva, pela supervisora de Saúde Mental do município, Carolina Francisca de Faria Marani, pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdinei Wanderley da Silva, pela interlocutora do Departamento Regional de Saúde (DRS-11), Márcia Helena Bissoli, como representante da diretora técnica do DRS-11, Marlene Damasceno, pelo promotor de Justiça da Infância e Juventude de Presidente Prudente, Marcos Akira Mizusaki, pelo promotor de Justiça da Saúde, Gilson Amâncio, e pelo representante da Fapepe, Mário Henrique Machado.
O secretário da Sesau, Delton Ferraz, agradeceu a presença de todos, considerando a importância da questão em pauta.
Conforme declaração de Carolina Francisca de Faria Marani, supervisora de Saúde Mental do município, a 2ª Conferência foi articulada com o objetivo de melhorar e ampliar as discussões. “O núcleo de saúde mental existe no município há 16 anos. Estamos aqui para agregar à história. Com a pandemia, todos nós fomos afetados, inclusive nossos usuários”.
De acordo com Márcia Helena Bissoli, representante da DRS, o município de Presidente Prudente de destaca por possuir uma rede consolidada, comparada a outras cidades do mesmo porte, porém, sempre cabem novas reflexões. “Momentos como este são de extrema importância”.
O promotor de Justiça da Infância e Juventude de Presidente Prudente, Marcos Akira Mizusaki, relatou sobre a importância de pautar o assunto. “A sociedade espera por atuações como esta. São questões que precisam ser debatidas. Crianças que recebem atenção e tratamento na infância não refletem na vida adulta”.
As propostas recebidas na Conferência Municipal de Saúde Mental serão levadas à Conferência macrorregional. Em seguida, as propostas serão apresentadas na Conferência Estadual.
A Prefeitura de Presidente Prudente conta com quatro CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), Sendo o CAPS III Álcool e Drogas 24h (destinado a adultos com sofrimento em decorrência do uso de substâncias psicoativas), o CAPS II Infantil (destinado a crianças e adolescentes comtranstorno mental e problemas relacionados ao uso de substâncias psicoativas) CAPS II Maracanã (destinado a adultos com transtorno mental), CAPS 24h Ana Jacinta (e também Unidade de Acolhimento Adulto, ligada ao CAPS ad III e Unidade Acolhimento Infantil ligada ao CAPS Infantil).
O serviço de saúde mental disponibiliza ainda seis Residências Terapêuticas com 60 moradores, que eram habitantes de Hospitais Psiquiátricos.