Os pesquisadores do IPT (Índice de Preços Toledo) do Centro Universitário Toledo de Presidente Prudente realizaram uma pesquisa em 7 supermercados do município e notaram uma nova inflação nos preços da cesta básica.
Realizada no dia 12 de junho, a pesquisa tem comparação direta com a primeira quinzena do mês anterior, ou seja, de maio. Com uma inflação de 7,11%, o consumidor que gastava R$ 955,40 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 1.023,37.
Em destaque, encontra-se o grupo de alimentos que apresentou um aumento de 7,85%, com ênfase na batata (kg), que teve um aumento de 36,28, e no alho (kg) com acréscimo de 23,92%.
Seguindo a tendência de alta, o grupo de higiene pessoal apresentou uma inflação de 4,19%. O creme dental (90g) teve um acréscimo de 18,94% e o desodorante spray (90-100ml), 9,78%.
Por fim, o grupo de artigos de limpeza também apresentou uma inflação de 1,43%, onde o desinfetante (fragrância pinho/500ml) teve um aumento de 29,29% e a água sanitária (1l) com acréscimo de 6,49%.
Para estar atento!
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados. Como exemplo, o absorvente aderente (8 unidades) que variou entre R$1,69 e R$ 5,99, resultando numa diferença de 254,44% e o desinfetante (fragrância pinho – 500ml) que foi de R$ 2,15 à R$7,19, com uma diferença de 234,42%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 51,11%. Isso porque comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 480,92. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 318,25 economizando assim, R$162,67.
A pesquisa teve a participação de 04 alunos da Toledo Prudente: Larissa Ramos do Carmo, Rayssa Bastos Ramos, Camila de Souza Prado e Letícia Costa Machado. Os trabalhos foram orientados pela Supervisora de Práticas Profissionais Victoria Gonçalves Trevizan.
Sobre o IPT
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.