O Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgou no Anuário Brasileiro de Segurança Pública dados importantes sobre as taxas de homicídios em diversas regiões do Brasil. A publicação se baseia em informações fornecidas pelas Secretarias de Segurança Pública Estaduais, coletando dados das polícias civis, militares e federal, além de outras fontes oficiais da Segurança Pública.
Este anuário é uma ferramenta essencial para promover a transparência na segurança pública, fornecendo dados confiáveis que contribuem para a avaliação de políticas públicas e o debate sobre novos temas no setor. Ao melhorar a qualidade das informações e incentivar a análise crítica, o anuário ajuda a promover uma segurança pública mais eficiente e eficaz no Brasil.
Dentre os dados publicados no anuário, a região intermediária de Presidente Prudente, no estado de São Paulo, foi destacada como uma das três regiões com menos mortes violentas intencionais (MVI) no país. Esses dados incluem homicídios dolosos, feminicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte, mortes de policiais e mortes decorrentes de intervenção policial. Esse conjunto de informações funciona como um termômetro para medir os níveis de violência em diferentes áreas do Brasil.
De acordo com o anuário, a maior taxa de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes foi registrada na região intermediária de Macapá/AP, com uma taxa alarmante de 76,1. Em contraste, o Oeste Paulista apresentou uma taxa muito mais baixa, com sete mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes. Apenas as regiões de Marília, com uma taxa de 6,4, e Pouso Alegre (MG), com 6,1, superaram Presidente Prudente em termos de segurança.
A Diretoria do Deinter 8, responsável pela segurança na região de Presidente Prudente, atribui esses números positivos à sinergia regional entre as diversas forças de segurança pública. As autoridades locais realizam reuniões periódicas para analisar e debater os principais ilícitos penais, adotando medidas estratégicas conjuntas para prevenção e repressão da criminalidade. Essa abordagem colaborativa tem sido fundamental para manter os baixos índices de violência na região.