Servidores estaduais fazem protesto por falta de atentimento do Iamspe em Presidente Prudente

O SindSaúde-SP e outros sindicatos que integram a Comissão Consultiva Mista do Iamspe (CCM) promoveram nesta quinta-feira, 11 de julho, por volta das 8h30, um ato em frente ao Centro de Atendimento Médico Laboratorial (Ceama) em Presidente Prudente para cobrar a retomada do convênio para atendimentos de alta complexidade aos usuários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).

Desde que o contrato entre o Iamspe e Santa Casa de Misericórdia terminou, em 2021, pacientes que demandam de intervenções como cirurgias e internações não são atendidos, o que tem obrigado a população a se deslocar até 500 quilómetros para buscar ajuda em São Paulo ou outros municípios.

Após ser provocado pelo SindSaúde-SP, o Ministério Público Estadual ingressou com uma ação civil pública que cobra a resolução do problema em até 180 dias, sob multa de R$ 1 mil diário em caso de descumprimento, a suspensão dos descontos do convênio no holerite dos trabalhadores e trabalhadoras do setor público, que sustentam o instituto, e a restituição de valores desde que atendimentos de pronto socorro deixaram de ser efetuados.

A manifestação contou com lideranças sindicais, parlamentares e representantes da sociedade civil, como o presidente da Comissão Consultiva Mista do Iamspe (CCM), Michel Iorio Gonçalves.

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Segundo o diretor do SindSaude-SP da Região de Presidente Prudente, Paulo Roberto Índio, a situação se tornou insustentável e tem prejudicado pessoas de todas as idades. “Temos recebido reclamações de pessoas que enfrentam muita dificuldade, inclusive, idosos para se deslocarem em busca de um atendimento digno que tem sido dificuldade pela incompetência do Estado”, criticou.

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