Em assembleia nesta quarta-feira, 13 de novembro, jornalistas e radialistas que trabalham nos veículos do Grupo Paulo Lima decidiram estabelecer estado de greve em defesa dos empregos.
De acordo com a assembleia, mais de 120 profissionais das duas categorias, que trabalham na TV Fronteira, G1, Globo Esporte, CBN e portal de notícias sentem-se à deriva diante da não renovação de contrato de retransmissão do sinal da Rede Globo na região de Presidente Prudente.
A assembleia foi realizada na sede do Sindicato dos Servidores Municipais (Sintrapp). Os sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas informaram que o término da retransmissão em janeiro foi confirmado a partir de contato direto dos sindicatos com a central da Rede Globo, que afirma ter notificado o Grupo Paulo Lima sobre isso.
Até então, os trabalhadores, além da apreensão, tinham muita dúvida sobre o que estava acontecendo, já que não houve qualquer comunicação oficial do Grupo Paulo Lima.
Trabalhadores e trabalhadoras lutam agora pela manutenção de seus empregos e estão se mobilizando para impedir demissões.
Quando trabalhadores comunicam o “estado de greve” não é propriamente dito como o início de uma greve, mas sim, que a qualquer momento pode ser deflagrada uma greve geral para impedir qualquer dispensa.
Entenda o caso
Logo após as eleições municipais, em outubro deste ano, a TV Fronteira foi informada de que não teria seu contrato renovado para retransmitir o sinal da Rede Globo em Presidente Prudente e região.
O Jornal Folha de São Paulo revelou que motivo teria sido falta de conduta ética do proprietário da TV Fronteira durante as eleições municipais de 2024, envolvendo a TV em sua candidatura a prefeito.
A rede da TV TEM assumirá a retransmissão do sinal Globo na região. De forma não oficial, mas a princípio, os profissionais que atuam na TV Fronteira não seriam realocados pela TV TEM.
Desde então, os funcionários da TV Fronteira e do grupo Paulo Lima tem relatado estarem sem informações de como se daria o desligamento profissional, se a TV Fronteira continuaria aberta retransmitindo outra rede.
Fonte: Com informações do SINJOR – SP